domingo, 17 de dezembro de 2017

APROVADA BNCC

Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dos ensinos infantil e fundamental é aprovada


 A nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para os ensinos infantil e fundamental foi aprovada nesta sexta-feira (15) em votação no Conselho Nacional de Educação (CNE). Foram 20 votos a favor e três votos contrários, de acordo com Eduardo Deschamps, presidente do CNE.
A BNCC dá diretrizes para orientar a elaboração dos currículos das redes municipais, estaduais e federal de ensino, tanto nas escolas públicas quanto particulares. O novo documento não trata do ensino médio. A base curricular para o ensino médio ainda será avaliada posteriormente pelo CNE.
Destaques e próximos passos
·            Ensino religioso ganha diretrizes sobre o que deve ser ensinado do 1º ao 9º ano
·            Alfabetização deve ser concluída até o segundo ano
·            Orientações sobre identidade de gênero devem ser discutidas por comissão do CNE
·            Redes municipais, estaduais e federal precisam reelaborar seus currículos segundo a BNCC
·            Material didático terá que ser produzido segundo as novas diretrizes
·            Implementação deve estar completa até início do ano letivo de 2020
Redes devem preparar currículos
Durante a reunião, o conselheiro Cesar Callegari, presidente da comissão da BNCC, lembrou que a base "é um conjunto de referenciais inédito na história do país" e que agora redes e escolas precisam preparar os detalhes de como serão seus currículos.
"Base não é currículo, é um conjunto de referenciais sobre as quais o processo crítico e criativo das escolas vai elaborar seu processo curricular", afirmou ele.
"A Base não é um currículo mínimo. (...) A função da escola e da rede não é copiar e colar a Base", complementou o conselheiro Chico Soares, lembrando que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) continua em vigor e determina que é responsabilidade das escolas elaborarem seus currículos.
O texto aprovado no CNE será agora homologado pelo ministro da Educação, Mendonça Filho. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), "todas as escolas e redes de ensino deverão adaptar e rever os seus currículos em 2018 para iniciar a implementação da base em 2019 e até 2020".
Processo de votação
Prevista pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para estar pronta em meados de 2016, a Base sofreu atrasos. Em abril, o Ministério da Educação (MEC) entregou ao CNE a 3ª versão do texto. Em seguida, de julho a setembro, foram feitas audiências públicas para que a população e profissionais pudessem opinar e sugerir mudanças no documento. Em novembro, o CNE debateu as propostas com o MEC.
A discussão do texto final da BNCC começou sob críticas de entidades e protestos de professores no dia 7 de dezembro. Três conselheiras apontaram que não houve transparência no debate, e que o MEC não divulgou amplamente o documento final. Por isso, elas pediram vista para discutir o texto.
Entretanto, como o CNE tinha maioria já favorável ao texto e tinha interesse em fechar o processo ainda em dezembro, foi aprovado o regime de urgência e concedido o prazo de uma semana para elaboração do parecer a partir do pedido de vista.
Nesta sexta, as conselheiras Aurina de Oliveira Santana, Malvina Tania Tuttman e Márcia Ângela da Silva Aguiar deram parecer contra o que chamaram de "aprovação intempestiva" da Base Nacional Comum Curricular. Entretanto, o parecer original dos relatores obteve maioria no Conselho Nacional.
Em seu parecer, as conselheiras apontaram que o processo foi "verticalizado", sob influência do Ministério da Educação (MEC), e afirmam que há documentos incompletos dentro da Base e dizem não concordar com a separação do ensino médio.
Callegari dissse que o pedido de vista das conselheiras permitiu uma série de ajustes no texto, que chegou à votação do CNE com "muitos fios soltos e questões a serem resolvidas". Agora, segundo ele, o conselho precisa se debruçar sobre temas que garantam a implementação das novas diretrizes. Ele citou o financiamento por meio do Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi) e a valorização dos professores.
Destaques da Base Curricular
O documento gerou discussão e gerou protestos principalmente quanto ao ensino religioso e aos debates sobre gênero:
Ensino religioso
Segundo o artigo 23 da resolução, o ensino religioso dependerá de uma comissão específica que decidirá se ele deve entrar como área de conhecimento (com o mesmo status, por exemplo, de linguagens ou matemática) ou como componente curricular dentro da área de humanas.
Com a aprovação, os objetivos do ensino religioso serão os seguintes:
·            Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.
·            Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.
·            Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de valor da vida.
·            Conviver com a diversidade de identidades, crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.
·            Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
·            Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de paz.
Identidade de gênero
De acordo com o documento, o CNE emitirá orientações específicas sobre orientação sexual e identidade de gênero. Não foram fornecidos mais detalhes sobre esse processo.
O MEC não divulgou a versão final do texto, mas a pasta já tinha tirado o termo "orientação sexual" da terceira versão da BNCC apresentada em abril deste ano.
Alfabetização
Outra alteração ao sistema vigente é relativa à alfabetização: ela deve ser garantida no primeiro e no segundo ano do ensino fundamental. Até então, as escolas tinham até o terceiro ano para isso, quando as crianças têm 8 anos de idade. A decisão de antecipar a alfabetização foi criticada por especialistas.
O conselheiro e relator Chico Soares defendeu que a alfabetização é um dos destaques da Base por deixar claro qual o direito do aluno. "Há uma definição do que é estar alfabetizado", disse, lembrando que o texto define que a BNCC define que estará alfabtizada a criança que conseguir "ler e produzir textos adequados ao seu momento".
Competências gerais da Base
A seguir, veja as competências gerais previstas da Base:
1.        Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2.        Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das iferentes áreas.
3.        Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico cultural.
4.        Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5.        Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6.        Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7.        Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8.        Conhecer se, apreciar se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9.        Exercer a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10.   Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.


sexta-feira, 27 de outubro de 2017

DICA DE LIVRO

Mais de 30 anos depois, Brasil ganha edição de clássico de Schumpeter




Capitalismo, socialismo e democracia chega às livrarias com nova tradução e prefácio do prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz

Considerada pelo prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz “tão relevante hoje quanto na época da sua primeira publicação, em 1942”, o texto de Joseph A. Schumpeter Capitalismo, socialismo e democracia chega, agora, às livrarias pelas mãos da Editora Unesp. Depois de pouco mais de 30 anos (a última edição brasileira foi publicada em 1984), os leitores brasileiros podem aproveitar o texto do clássico das Ciências Econômicas integralmente com nova tradução, assinada por Luiz Antônio Oliveira de Araújo. 
“A tese que vou me esforçar para demonstrar é de que o desempenho presente e futuro do sistema capitalista é tal que rejeita a ideia do seu colapso sob o peso do fracasso econômico, mas que o seu próprio sucesso solapa as instituições sociais que o protegem e cria, ‘inevitavelmente’, as condições nas quais ele não poderá viver e que designam claramente o socialismo como o seu herdeiro legítimo”, escreve Schumpeter. 
Para defender esse ponto de vista, de que o capitalismo falhará não por suas contradições, mas, sim, pelo seu êxito, o pensador dividiu seu livro em cinco capítulos, em que o autor começa por esmiuçar a doutrina marxista para, em seguida, avaliar quais as chances de o sistema capitalista sobreviver. Em seguida, fala sobre o funcionamento do capitalismo, além de socialismo e democracia e tece breve histórico dos partidos socialistas. 
“Tornou-se uma obra clássica não só na economia como na ciência política”, anota Stiglitz no prefácio da obra. E, para ele, a atualidade do texto reside no fato de o capitalismo enfrentar uma nova ameaça, “não do socialismo, mas da direita, dos próprios capitalistas: no presente, a questão é principalmente a de salvar o capitalismo dos capitalistas, de uma forma de estatismo muito pior, em certos aspectos, que o socialismo, algo que chamei de ‘welfarismo empresarial’, no qual o poder do Estado é usado para proteger os ricos e poderosos, não os pobres e a sociedade em geral”. 
Sobre o autor – Joseph Alois Schumpeter (1883-1950), economista e professor de Ciência Política, é conhecido por suas teorias sobre flutuações econômicas, destruição criativa e inovação tecnológica no capitalismo. Entre outras obras, publicou A natureza e a essência da economia política (1908) e História da análise econômica (1954).  
TítuloCapitalismo, socialismo e democracia
Autor: Joseph Alois Schumpeter
Tradução: Luiz Antônio Oliveira de Araújo
Número de páginas: 582
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 89,00
ISBN: 978-85-393-0691-6
Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp
































segunda-feira, 23 de outubro de 2017

SEMANA PRESENTE


A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio da Unidade de Gestão e Inspeção Escolar (Ugie), está realizando nas escolas de todo o Piauí a Semana Presente, ação do Pacto pela Aprendizagem que visa mobilizar toda a comunidade para garantir a presença dos alunos na Prova Brasil. Uma videoconferência, realizada no final de setembro, já havia trabalhado a programação do evento com as Gerências Regionais de Educação (GREs)
Aqui na nossa escola a Semana Presente aconteceu entre os dias 16 e 21 de outubro com atividades realizadas com os professores,conselho,alunos e pais.

Reunião dos professores

Revitalização dos conselhos escolares

palestra para o 9ano e 3ª serie


Alunos do 3ª  serie  e 9 ano

6º DIA: Reunião com os pais

Prof. Deivison aulão para a 3ª serie 

Ultimo dia da Semana Presente  com um aulão preparatório ENEM parceria com o Colégio Machado de Assis



terça-feira, 17 de outubro de 2017

VIII CAMPEONATO INTERCLASSES

Esta acontecendo na UEMC o VIII Campeonato Interclasses, que já se tornou tradicional e um evento bastante aguardado pelos estudantes e professores dessa escola. Segundo o professor de Educação física e organizador do evento, Fabiano Batista,  as disputadas entre as equipes estão muito acirradas, no entanto, o clima é de muito descontração,amizade e união entre os participantes e torcedores.
Oito equipes disputam o campeonato de futsal: 
- Argentina
- Inglaterra
- Holanda
- Estudantes de La Plata
- França
- Portugal
- Muke F.C



Holanda: Collin, João Pedro, Jose Vitor, Caike Carvalho, Caique Cipriano, Julio Cesar,Vinicius, Renan

Estudantes de la Plata: Mateus, Felipe, Wesley, Rikael, Ariano, Erick, Victor, Icaro, Kleverton

França:Marcos Lima, Mateus lima,Augusto Mateus, Lincoln kevin, Raul Lima, Paulo Henrique, Rivaldo Luis, Alexandre Carvalho e Andre Lima

Portugal: Natan,Marcelo,Wanderlei,Nicolas, Icaro, Vinicius,Vandson, Robson e Eduard

Muke F.C : Antonio Gregorio, Wanderlei Junior,Vitor, Gabriel, Henrique, Reginaldo, Lucio, Isnoel


O campeonato teve alguns jogos de confraternização entre professores e alunos onde os professores obtivera vitoria no masculino e feminino



domingo, 15 de outubro de 2017

ANALISE DE MUSICA - A NOVIDADE - PARALAMAS DO SUCESSO

 A música em analise hoje no blog é A Novidade dos Paralamas do Sucesso. Apresentaremos duas interpretações diferente para a mesmo canção.










domingo, 8 de outubro de 2017

Serra da capivara - São Raimundo Nonato

Professores e alunos da Unidade Escolar Maria de Carvalho realizaram nesse final de semana uma aula passeio na Serra da Capivara em Saõ Raimundo Nonato.

 O Parque Nacional Serra da Capivara é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza localizada nos municípios piauienses de Canto do Buriti, Coronel José Dias, São João do Piauí e São Raimundo Nonato.
O parque foi criado através do decreto de nº 83.548, emitido pela Presidência da República em 5 de junho de 1979, com a finalidade de proteger um dos mais importantes exemplares do patrimônio pré-histórico do país. Originalmente com 100 000 hectares, a proteção do Parque foi ampliada pelo decreto de nº 99.143 de 12 de março de 1990 com a criação de Áreas de Preservação Permanentes de 35 000 hectares.[1] A administração da unidade está a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO).
O Parque Nacional Serra da Capivara é uma unidade de conservação arqueológica com uma riqueza de vestígios que se conservaram durante milênios. O patrimônio cultural e os ecossistemas locais estão intimamente ligados, pois a conservação do primeiro depende do equilíbrio desses ecossistemas. O equilíbrio entre os recursos naturais é o condicionante na conservação dos recursos culturais e foi o que orientou o zoneamento, a gestão e o uso do Parque pelo poder público.
É um local com vários atrativos, monumental museu a céu aberto, entre belíssimas formações rochosas, onde encontram sítios arqueológicos e paleontológicos espetaculares, que testemunham a presença de humanos e animais pré-históricos. O parque nacional foi criado graças, em grande parte, ao trabalho da arqueóloga Niéde Guidon, que hoje dirige a Fundação Museu do Homem Americano, instituição responsável pelo manejo do parque.
A aula passeio a Serra da Capivara foi mais um projeto desenvolvido a partir do incentivo do ProEMI. Trata-se de um programa federal instituído pela Portaria nº 971, de 09/10/2009, o qual integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, como estratégia para induzir ao redesenho dos currículos do Ensino Médio no país. Tem como objetivo apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares inovadoras, de forma a ampliar o tempo do estudante na escola e a diversidade de práticas pedagógicas, buscando atender às necessidades e expectativas dos estudantes por meio de uma formação integral e de um currículo mais dinâmico e articulado com as diversas dimensões da vida dos jovens.
A partir das alterações realizadas na LDB por meio da Medida Provisória – MP nº 746/2016, o Programa constitui-se um instrumento que contribui tanto para o fortalecimento das escolas em tempo integral quanto para a reflexão sobre as possibilidades de construção de propostas curriculares com diferentes ênfases









APROVADA BNCC

Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dos ensinos infantil e fundamental é aprovada  A nova  Base Nacional Comum Curricular (BNCC ) par...